Bora deixar uma coisa bem clara: foi o Bahia que venceu e não o Flamengo que perdeu. E venceu de forma soberana, não dando chances ao Rubro-Negro, que volta pra zona de rebaixamento e agora segue pra Brasília, onde dará continuidade à sua temporada mambembe.
O Bahia do Cristóvão é praticamente o mesmo que levou aquelas porradas recentes do Vitória. Qual a diferença, então? Simples: o próprio Cristóvão. Numa época em que jogadores que fazem a diferença são cada vez mais raros, o papel do técnico se torna tão ou mais fundamental do que o de qualquer craque. Um time tecnicamente limitado tem que ser taticamente forte. E o Bahia tem sido muito. Assim como estão sendo outros times bem menos badalados, como o Coxa, de novo líder e que ainda tem Alex pra facilitar a vida do Marquinhos Santos, outra ótima novidade que surge como “ameaça” aos supervalorizados gerentes de vestiário que há anos vêm contribuindo pra um futebol brasileiro menos brilhante e legal de se acompanhar. Torço muito pra que esses caras consigam se firmar e dar uma chacoalhada geral no atual cenário, pra lá de viciado e sem mais nada de interessante e novo a oferecer.